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Quem tem síndrome do ovário policístico pode engravidar?

Qual a chance de engravidar com a síndrome do ovário policístico? Neste artigo, você vai descobrir.

Você tem a síndrome do ovário policístico (SOP) e deseja engravidar?

As mulheres com a SOP podem ter um ciclo menstrual irregular, o que pode afetar a fertilidade, causando uma grande preocupação. No entanto, é possível conceber, mas sendo portadora desta condição.

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Neste artigo, vamos explorar tudo o que a medicina sabe sobre a SOP e a gravidez. Vamos ver quais são os sintomas mais comuns, os problemas que podem surgir e quais tratamentos estão disponíveis para mulheres com SOP que desejam gerar um bebê.

Boa leitura!

O que é a síndrome do ovário policístico?

A síndrome do ovário policístico é um problema de saúde comum que afeta as mulheres e é caracterizado pelo crescimento anormal dos ovários e pelo aumento da produção de hormônios masculinos.

A causa dessa síndrome ainda não foi totalmente esclarecida mas, suspeita-se, que ela tenha origem genética.

Alguns estudos também já indicaram uma possível ligação entre essa condição e a resistência à ação da insulina no organismo, provocando dessa forma, o aumento do hormônio na corrente sanguínea da mulher, causando assim o desequilíbrio hormonal.

O tratamento da SOP, que atinge cerca de 7% das mulheres na idade reprodutiva, pode incluir medicação para regular o ciclo menstrual, reduzir a produção de hormônios masculinos e diminuir os sintomas.

Por se manifestar de formas diferentes, o tratamento também é individualizado e depende de cada pessoa, bem como os objetivos da mulher.

Nesse sentido, as mulheres com a síndrome do ovário policístico podem contar com as técnicas de reprodução assistida para realizar o seu sonho da maternidade.

Quais os sintomas da síndrome do ovário policístico?

As mulheres com SOP podem ter um ou mais dos seguintes sintomas:

  • Ciclos menstruais irregulares;
  • Níveis elevados de hormônios masculinos;
  • Ovários aumentados de tamanho e/ou nódulos nos ovários;
  • Excesso de acnes;
  • Problemas de fertilidade;
  • Pelos facial e corporal em excesso.

O diagnóstico da SOP geralmente é feito através da análise dos sintomas e dos resultados de exames hormonais.

Se você apresentar alguns dos sintomas acima, consulte o seu ginecologista para que ele possa fazer o diagnóstico correto.

O que a síndrome do ovário policístico pode causar?

A SOP pode causar em suas vítimas vários problemas de saúde, incluindo:

Irregularidades menstruais

A maioria das mulheres com SOP têm menstruações irregulares ou não menstruam.

Isso pode ser devido ao excesso de hormônios masculinos no corpo, que interferem na produção de hormônios femininos.

Infertilidade

Devido às irregularidades ou a ausência da menstruação, as mulheres com a síndrome do ovário policístico podem ter dificuldade para engravidar.

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Acnes

O excesso de hormônios masculinos no corpo também pode causar acne.

Pelos corporais excessivos

As mulheres com SOP podem ter pêlos corporais em excesso, especialmente na face, nos braços e nas pernas. Isso é devido, sobretudo, ao excesso de hormônios masculinos no corpo.

Cabelos finos e escassos

O excesso de hormônios masculinos também pode fazer com que as mulheres sofram com cabelos finos e escassos.

Obesidade

As mulheres com SOP têm maior tendência à obesidade devido ao metabolismo alterado da gordura. Diabetes tipo 2 As mulheres com a síndrome do ovário policístico têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 devido à resistência à insulina.

Como você pode observar neste tópico, a síndrome do ovário policístico, quando não tratada, pode impactar na saúde da mulher a curto e longo prazo.

Por isso, caso você suspeite que possa estar com essa condição, procure imediatamente um ginecologista da sua confiança para o tratamento adequado.

Quem tem síndrome do ovário policístico consegue engravidar?

Sim, mulheres com a síndrome do ovário policístico podem engravidar naturalmente.

No entanto, algumas mulheres podem encontrar dificuldades, justamente pela irregularidade menstrual e disfunção ovulatória.

As mulheres com síndrome do ovário policístico têm uma chance maior de engravidar se estiverem em boas condições físicas e se tratarem a SOP adequadamente.

No entanto, vale ressaltar, que as mulheres com SOP também têm um maior risco de desenvolver diabetes, hipertensão e outras complicações durante a gravidez.

Por isso é muito importante que a gestante com SOP seja acompanhada por um ginecologista especialista em fertilidade, desde o início da sua gravidez.

Como descobrir se tenho síndrome do ovário policístico?

Muitas mulheres não sabem que têm SOP até que procuram ajuda de um ginecologista especialista em problemas relacionados à fertilidade.

Existem vários testes que podem ser realizados para diagnosticar a SOP. Para fazer o diagnóstico desta condição, o primeiro passo geralmente é uma análise clínica, durante a qual o ginecologista irá examinar os sintomas e a história clínica da paciente.

Os testes de sangue podem ser usados ​​para medir os níveis de hormônios sexuais femininos, que estão normalmente elevados em mulheres com SOP.

Os ultrassons também podem ser utilizados ​​para examinar os ovários e verificar se há crescimento anormal, ou outras alterações, nas estruturas ovarianas.

O tratamento da SOP, como já mencionado, geralmente envolve o uso de medicamentos para regular os níveis hormonais e controlar os sintomas.

As mulheres com a síndrome do ovário policístico também podem tomar suplementos vitamínicos e minerais específicos para melhorar a saúde dos ovários.

Mulheres com SOP e que enfrentam dificuldade em conceber, podem recorrer a um especialista em reprodução assistida, a fim de encontrar o melhor tratamento para engravidar.

FIV para tratamento da síndrome do ovário policístico A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida muito indicada para mulheres com SOP, pois possui sucesso gestacional bastante expressivo sendo, em média, 40% a cada ciclo de realização do tratamento.

A FIV, principal técnica de reprodução assistida, realiza a fecundação de óvulos e espermatozoides em laboratório, para depois fazer a transferência dos embriões, que são resultados desse processo, para o útero materno.

Essa técnica é feita em diferentes etapas, cinco no total, que vão desde a fecundação e a transferência embrionária.

A primeira de todas as etapas é a estimulação ovariana, muito importante para as mulheres portadoras da SOP e que enfrentam disfunções ovulatórias.

Essa etapa é realizada através de medicamentos hormonais sintéticos, muito parecidos com os naturais, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de mais folículos, para assim haver uma quantidade maior de óvulos para serem fecundados.

Conclusão

A síndrome do ovário policístico, um distúrbio hormonal feminino que afeta cerca 7% das mulheres em idade reprodutiva, é quando os ovários produzem excesso de hormônios masculinos.

A SOP pode causar vários sintomas, incluindo aumento do tamanho dos ovários, alterações nos ciclos menstruais e infertilidade.

Por isso, é importante que a mulher com SOP que anda enfrentando dificuldade para gerar um bebê, procure um médico ginecologista especialista em reprodução assistida para o tratamento correto desta condição e, consequentemente, aumentar as chances de engravidar.

A fertilização in vitro, que possui expressivas taxas de sucesso, pode ser a solução para que essa mulher realize o sonho da gravidez.

O Dr. Rodrigo Mirisola é especialista nesta técnica e pode te ajudar a tratar a síndrome do ovário policístico, para que você possa realizar o seu desejo de ser mãe. Marque uma consulta!

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