Inseminação Intrauterina
A inseminação intrauterina ou inseminação artificial é um tratamento de baixa complexidade que ajuda casais com dificuldade de engravidar fundamentalmente por um fator masculino, devido a uma redução da quantidade e/ou da motilidade dos espermatozoides, avaliadas pelo espermograma.
Esse tipo de alteração espermática pode dificultar o percurso que os espermatozoides devem percorrer por todo o trato genital feminino até encontrar o óvulo na tuba uterina e promover a fertilização.
Vale ressaltar que esse tratamento não está indicado para toda alteração seminal, estando reservado apenas para as mais leves. Assume-se que, para uma boa chance de sucesso na inseminação intrauterina, deve-se ter ao menos 5 milhões de espermatozoides moveis por mL de sêmen após o seu processamento em laboratório. Para os casos em que esse número não é atingido, pode estar indicada a fertilização in vitro.
Como o processo de fertilização ocorre de maneira natural, é pre-requisito mínimo para a realização desse tratamento que se tenha pelo menos uma das trompas com bom funcionamento.
O tratamento
Assim como a relação sexual programada, o tratamento também envolve a estimulação e acompanhamento da ovulação mas, neste caso, no período fértil é realizado um procedimento médico que consiste em injetar o sêmen previamente preparado em laboratório dentro do útero da mulher, facilitando o acesso e encurtando o caminho que os espermatozoides devem percorrer. O teste de gravidez é realizado 14 dias após o procedimento.