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A Reserva Ovariana


As mulheres já nascem como todo o seu estoque de óvulos (reserva ovariana) já definido, de forma que nenhum óvulo novo é produzido durante toda a vida da mulher.

Estima-se que ao redor de 1000 óvulos são consumidos em cada ciclo menstrual da mulher durante a sua fase reprodutiva (dos 15 até 45 anos em média). Com o processo de ovulação, em cada um desses ciclos, 1 óvulo é amadurecido podendo ser fertilizado e todos os demais são perdidos.

Dessa forma, com o passar do tempo, esse estoque vai reduzindo gradativamente e tende a ser mais impactante depois dos 37-38 anos. Por mais que todas mulheres obrigatoriamente vão passar por esse processo, mulheres de mesma idade podem variar a reserva ovariana em até 100 vezes.

Uma das principais etapas da avaliação da mulher no contexto da infertilidade é a mensuração de sua reserva ovariana. É fundamental que os ovários tenham uma reserva adequada para que possam responder ao tratamento de estimulação ovariana. Na fertilizacão in vitro, por exemplo, mulheres que acabam conseguindo menos de 8 óvulos têm uma redução significativa na chance de sucesso de tratamento. Essa chance é ainda mais restrita naquelas que respondem com menos do que 4 óvulos.

Existem diversas alternativas para se medir indiretamente a reserva ovariana da mulher.

A primeira, mais antiga e menos precisa, é a dosagem do hormônio folículo estimulante (FSH) durante os 3 primeiros dias do ciclo menstrual. Quanto menor o nível desse hormônio nessa fase, melhor é a reserva ovariana, e vice-versa. Dosagens de FSH acima de 12 UI/L estão relacionadas a baixa resposta ao tratamento.

A abordagem mais moderna se dá pela medida do hormônio anti-mulleriano (HAM), dosado por exame de sangue. Esse hormônio é produzido pelas células que compõem os folículos, que são as estruturas que armazenam os óvulos dentro dos ovários. Dessa forma quanto mais folículos houver nos ovários, maior vai ser a produção do HAM. Esse exame pode ser realizado em qualquer fase do ciclo menstrual.

A contagem de folículos por meio de ultrassonografia transvaginal também é uma ferramenta importante na avaliação da reserva ovariana. Esse exame é realizado normalmente no início do ciclo menstrual e é capaz de avaliar os folículos maiores, que são representativos de todo o estoque remanescente.

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