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Fertilização: 10 técnicas para aumentar as taxas de sucesso da FIV

Baixe gratuitamente nosso infográfico, com as 10 técnicas que visam aumentar as chances de sucesso durante seu tratamento de fertilização - FIV.

A fertilização in vitro é um procedimento médico ginecológico realizado para tratar a infertilidade que pode ser provocada por inúmeras causas, dentre as mais comuns, a síndrome do ovário policístico e a anovulação.

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A FIV envolve a fertilização do óvulo com o espermatozóide fora do corpo feminino, em um laboratório, sendo a opção com as maiores taxas de sucesso para aquelas mulheres que não conseguem engravidar de outra forma.

Embora a fertilização in vitro seja um procedimento muito eficaz, não são todas as tentativas que são bem-sucedidas. No entanto, felizmente, existem algumas técnicas que podem ser realizadas para ampliar as chances da mulher engravidar.

Neste artigo, vamos abordar 10 técnicas para aumentar as taxas de sucesso da FIV.

Faça uma ótima leitura deste conteúdo que preparamos especialmente para você!

10 técnicas para aumentar as taxas de sucesso da fertilização - FIV

A chance de sucesso de uma fertilização é maior, se todos os passos que iremos citar forem seguidos corretamente e os critérios de idade do casal forem adequados.

1. Identificar a causa da infertilidade

A infertilidade é caracterizada quando depois de um ano de tentativas de gravidez, mantendo relações sexuais frequentes e sem o uso de contraceptivos, um casal não consegue engravidar naturalmente.

Para que a FIV seja o tratamento de fertilização recomendado, é fundamental consultar um especialista em reprodução assistida para que ele possa avaliar e identificar a causa da infertilidade. Dessa forma, vai ser possível planejar a melhor forma de tratamento para que o casal possa, finalmente, engravidar.

Atualmente, sabe-se que cerca de 20% das mulheres têm a síndrome do ovários policísticos (SOP) e, embora exista um grande número de mulheres com essa condição que não têm problemas de ovular e engravidar, essa é uma das causas mais comuns de infertilidade feminina.

Mulheres com SOP apresentam ciclos menstruais irregulares ou mesmo ausência de menstruação, tendo, dessa forma, problemas para engravidar pela falta de ovulação, (anovulação).

2. Identificar se a FIV é o tratamento ideal

Antes de se iniciar um tratamento de FIV, o médico ginecologista especialista em reprodução assistida deve recomendar que o casal se submeta a vários exames, a fim de garantir que a saúde do casal seja adequada para o tratamento.

Isso inclui exames de sangue para verificar os níveis hormonais, o exame laparoscópico para examinar o útero, a ultrassonografia para verificar o tamanho do óvulo e o exame do espermograma para avaliar a qualidade do esperma.

Com os resultados dos exames em mãos, será possível saber se a FIV é o tratamento ideal para o casal.

3. Estimulação Ovariana

O próximo passo é a estimulação ovariana, a fim de aumentar o número de óvulos disponíveis para a fertilização e formação de embriões com capacidade de implantação, elevando as chances de sucesso do tratamento de infertilidade.

O ginecologista especialista em FIV deve ser o responsável por planejar uma forma segura e controlada de realizar a estimulação ovariana, indicando a dosagem hormonal ideal que a paciente deve receber.

4. Coleta dos gametas

O médico especialista em reprodução assistida, ao identificar a causa da infertilidade, ter a certeza que a FIV é o tratamento ideal para o casal e fazer a estimulação ovariana deverá, como técnica seguinte, realizar a coleta de óvulos e espermatozoides para a fertilização in vitro.

Na FIV, os óvulos, bem como os espermatozóides, devem ser coletados dos ovários e testículos para que a fecundação possa acontecer controladamente, dentro do laboratório.

Normalmente, a coleta é realizada após a estimulação ovariana e é realizada por punção folicular.

5. Fecundação

Agora que os óvulos e espermatozoides já foram coletados, eles serão preparados para o processo de fertilização, que pode ocorrer de duas formas.

Na forma espontânea, os óvulos ficam banhados de espermatozóides em uma placa na incubadora, esperando-se que um deles promova a fertilização, a chamada FIV Clássica.

Ou então com o auxílio de uma agulha e um micromanipulador, o óvulo é perfurado e o espermatozóide, previamente selecionado, é injetado no citoplasma.

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6. Cultivo embrionário

Essa técnica visa promover o crescimento adequado dos embriões, que foram formados através da fecundação do óvulo pelo espermatozóide.

Quando atingirem o tamanho adequado, os embriões devem ser transferidos para o útero da mãe.

7. Transferência do embrião

A transferência de embriões é a última etapa da FIV e, o seu objetivo, é colocar os embriões escolhidos diretamente no útero feminino.

Essa etapa é simples e geralmente ocorre em ambiente ambulatorial, sendo dispensada a necessidade de internação e de anestesia.

O procedimento deve ser feito com a bexiga cheia e acompanhado por ultrassonografia pélvica/abdominal.

Normalmente, a paciente fica em repouso por 2 a 3 dias, ou conforme orientação do médico ginecologista.

O teste de gravidez é realizado de 9 a 12 dias depois.

8. Gestação Inicial

Após 9 a 12 dias da transferência dos embriões, deve ser realizado o primeiro teste de gravidez.

Se o resultado for positivo, pode ser necessário repetir o teste após 2, ou 3 dias, para uma nova confirmação e também para acompanhar o desenvolvimento inicial do bebê.

Após algumas semanas a paciente poderá realizar o primeiro exame ultrassom da gestação, para visualização do saco gestacional.

9. Acompanhamento da gravidez

Por fim, o décimo passo é acompanhar o desenvolvimento da gravidez com o médico ginecologista especialista em reprodução assistida.

Como em qualquer gravidez, o acompanhamento com um especialista tem um papel essencial na prevenção e, também, na detecção precoce de possíveis patologias que podem afetar o bebê ou a mãe, permitindo um desenvolvimento saudável da criança e reduzindo os riscos de complicações para a gestante.

10. Nascimento do bebê

Finalmente a etapa mais esperada: o nascimento do bebê.

Esse é, sem dúvidas, um momento de transformações para a mãe e para a criança, bem como para toda a equipe médica que vai participar do parto.

Nessa hora, é necessário ter a presença de um bom profissional, para que tudo ocorra da melhor forma possível.

Seguindo esses passos, as chances de sucesso na fertilização in vitro (FIV) aumentam significativamente.

Conclusão

A fertilização in vitro (FIV) é um método de fertilização assistida muito popular entre casais que enfrentam dificuldades para engravidar. Embora seja um tratamento eficaz, nem sempre resulta em gravidez bem-sucedida na primeira tentativa.

Nesse sentido, existem algumas técnicas que podem ajudar o tratamento de FIV a ter um resultado com mais chances de sucesso.

Você está a procura de um médico especialista em FIV? Agende aqui a sua consulta com o Dr. Rodrigo Mirisola, ginecologista referência na área de reprodução assistida, devido a sua atenção e dedicação individualizada, a cada paciente que o procura.

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